FIQUE ATENTO

IPsyNet publica recomendações 
para relações PSI com pessoas 
LGBTQI +

 

O Brasil se tornou em julho signatário da Declaração e Compromissos da International Psychology Network for Lesbian, Gay, Bisexual, Transgenderand Intersex Issue (IPsyNet). O documento foi redigido por associações de Psicologia de todo o mundo e estabelece os princípios gerais de como se relacionar profissionalmente com as pessoas LGBTQI+.
 
O documento, que tem o Conselho Federal de Psicologia entre seus apoiadores, relaciona maus tratos psicológicos e discriminação com desrespeito aos direitos humanos e compreende as identidades LGBTQI+ como “variações saudáveis do funcionamento humano e suas relações”.
 
A Carta foi apresentada durante a programação do 29º Congresso Internacional de Psicologia Aplicada, realizado em Quebec, no Canadá. Segundo o documento, a falta de informação das/os profissionais da Psicologia sobre as pessoas e identidades LGBTQI+ perpetua a discriminação e os estereótipos e potencializa o abuso à saúde física e mental.
 
Além do Brasil, a Carta da IPsyNet é assinada por entidades representativas de psicólogas/os de diversos países, entre eles Canadá, Colômbia, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha e Rússia.
 

Leia a íntegra da Declaração e Compromissos da IPsyNet em http://bit.ly/2Nosq4S.

 

Piso salarial da categoria
já pode ser votado em
comissão da Câmara

 

O projeto de lei 1.015/2015, que estabelece um piso salarial de R$ 3.600 para a categoria das/os psicólogos em regime de CLT em todo o país, está prestes a ser votado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O projeto, de autoria do deputado Dr. Jorge Silva (Pros-ES), é baseado no artigo 7º da Constituição que garante piso salarial a todas as categorias proporcional à extensão e à complexidade do trabalho que desempenha.
 
Segundo o presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí (21ª Região), Eduardo Muniz Moita, que acompanha a tramitação do projeto pelo Sistema Conselhos, a inclusão do projeto na pauta da Comissão foi garantida pelo ex-presidente, deputado Covatti Filho (PP-RS). “Estamos construindo essa solução há cerca de um ano, garantindo, em primeiro lugar, que a medida não tenha efeito sobre as finanças públicas na medida em que trata apenas de trabalhadores da iniciativa privada”, diz Moita.
 
A atual gestão do CRPRS acompanha de perto a tramitação do projeto e recomenda que a categoria se mobilize para garantir a aprovação, seja mantendo contato com os parlamentares, seja divulgando a pauta de votação entre os colegas.