EDITORIAL

Chegamos ao final deste ano atípico em que nos deparamos com uma pandemia e desafios novos para a profissão. Independentemente do contexto de atuação, psicólogas/os se viram obrigadas/os a reinventar suas práticas, inserir novas tecnologias e adotar cuidados com biossegurança em seu dia a dia. Foi um ano desafiador em que nos vimos diante de retrocessos nas políticas públicas e violações de direito. Nesse contexto, a Psicologia precisou reafirmar sua defesa pelos direitos humanos, seguindo uma perspectiva metodológica, conceitual e política de afirmação da vida. 

Para a Gestão Frente em Defesa da Psicologia RS, o tema dos direitos humanos é transversal e está presente em todas as ações propostas ao longo desse anos e, nos últimos meses, isso não foi diferente. Em novembro, trabalhamos com a temática das relações raciais, contribuindo para o fortalecimento de uma Psicologia antirracista, e promovemos debates sobre o fim da violência contra a mulher, nos 16 dias de ativismo. Em dezembro, outras datas nos convidaram a refletir sobre diferentes perspectivas na luta pela garantia de direitos: Dia Mundial de Luta contra a AIDS, Dia Internacional dos Direitos Humanos e Dia internacional das Pessoas com Deficiência.

Seguiremos atentas/os a qualquer violação de direito gerada ou evidenciada pela pandemia da Covid-19, sempre na luta pelo fortalecimento e pela valorização da nossa profissão.

Gestão Frente em Defesa da Psicologia RS