A iniciativa tenta garantir a valorização das gestões anteriores, para que tenhamos sempre presente o caminho percorrido por aquelas/es que nos antecederam até chegarmos aqui. Hoje o CRPRS é reconhecido nacionalmente no Sistema Conselhos de Psicologia por sua importância técnica e política, referência em diversos âmbitos.

 

Em 2024 realizamos entrevistas com representantes dos 15 plenários que antecederam nossa gestão e trazemos aqui, nesta edição especial da revista Entrelinhas, algumas dessas memórias para tentar reconstruir essa história a partir do relato de cada ex-conselheira/o que gentilmente aceitou participar desse projeto. Em breve, as entrevistas na íntegra serão divulgadas e no Encontro Gaúcho da Psicologia, que acontecerá em junho de 2025, reuniremos essas/es representantes para uma grande homenagem às gestões que fizeram parte do cinquentenário do Conselho. 

 

A partir desses depoimentos, percebemos o quanto a história da Psicologia caminha junto com a história do nosso país e do nosso estado e o quanto essas questões impactam na história do CRPRS. A luta para que a profissão firmasse o seu lugar na Clínica, por exemplo, foi dando lugar à necessária inserção da Psicologia em diferentes políticas públicas, como Saúde, Assistência Social e Educação. É inegável o envolvimento do Conselho nessas conquistas.

 

Também realizamos a contratação dos serviços de uma consultoria para a elaboração, preservação e difusão do acervo de memória institucional e patrimônio histórico-cultural do CRPRS. Esse acervo institucional organizado permitirá o resgate das ações, atividades e conquistas ao longo da trajetória da instituição, tornando-se uma ferramenta valiosa para futuras consultas e estudos sobre a história, promovendo um entendimento mais profundo sobre a identidade histórica e cultural do CRPRS. Além disso, garantimos a inserção de um cargo efetivo no quadro funcional da autarquia para Assessora/or de História e Memória.

 

Desejamos que o Conselho siga permeado pelas diferenças e que siga com a marca da pluriversidade de existências em sua composição. Que pessoas negras, pessoas indígenas, pessoas trans, pessoas com deficiências e pessoas com suas múltiplas possibilidades de existir tenham cada vez mais espaço no CRPRS.