A Comissão de Avaliação Psicológica (CAP) do CRPRS convida as/os psicólogas/os interessadas/os no tema para a reunião de criação de um grupo de trabalho cujo objetivo é debater as questões envolvidas no processo de avaliação psicológica com fins de autorização a porte de arma.
A reunião será realizada no próximo dia 19 de outubro (sexta-feira), às 14h, na sede do CRPRS (avenida Protásio Alves, 2854/3º andar), e terá a participação do presidente do Conselho Regional de Psicologia do Piauí, Eduardo Moita.
A presidente da CAP, conselheira Michele Pens, diz que a iniciativa surgiu a partir das discussões em âmbito federal sobre a atualização da Instrução Normativa 78, da Polícia Federal (PF), que estabelece critérios de credenciamento, fiscalização e correção de exames psicológicos para manuseio de arma de fogo e exercício da profissão de vigilante.
“Em várias reuniões da Comissão são mencionados os problemas referentes a esse tipo de avaliação, mas não conseguimos avançar. Frente a essas demandas, tivemos a iniciativa de começar este movimento com o objetivo de formarmos um grupo de trabalho sobre o tema”, justificou Michele.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a PF iniciaram, no último dia 24 de setembro, em Brasília, um processo de debate sobre atualizações na Instrução Normativa 78. O CFP, na reunião, se comprometeu a oferecer subsídios à Polícia Federal no processo de avaliação referente a manuseio de arma de fogo, além de encaminhar uma minuta de alteração do texto, que é de 2014.
A pauta da reunião será a seguinte:
- Atualização da lista de credenciados;
- Definição de normas técnicas para subsidiar as/os psicólogas/os e órgãos competentes sobre o tema;
- Articulação, em âmbito regional e nacional, para regulamentar normas e orientações junto aos órgãos interessados;
- Consolidar informações para qualificar, por meio de normas técnicas e evidências científicas, a prática das/os psicólogas/os no contexto da avaliação para manuseio de armas de fogo e também favorecer o monitoramento do exercício adequado da profissão;
- Produzir informação relevante, a partir dos dados coletados, para qualificar a prática e favorecer o desenvolvimento científico do campo;
- Conscientizar o grupo que trabalha na área para as repercussões, tanto para a/o candidata/o quanto para a população, que o processo de avaliação pode provocar.