Após avaliação das condições gerais da autarquia, do ponto de vista administrativo, financeiro e político, o XVI Plenário do Conselho Federal de Psicologia realiza a primeira reunião plenária nos dias 24, 25 e 26 de janeiro.
As ações da nova gestão serão desenvolvidas com base nas propostas definidas anteriormente pela nova gestão, bem como em novas propostas que surgirem ao longo do exercício. A gestão contará, ainda, com o apoio de um coletivo ampliado – grupo de colaboradores das mais diversas áreas da profissão. O intuito é pautar as questões da Psicologia no seu fazer, no exercício profissional na ponta, no local de trabalho onde os profissionais mais sentem a necessidade de referências.
A construção da pauta de ações não é unilateral e vai contar com a interação de diversas frentes colaborando para a sua definição. A categoria e as entidades da Psicologia brasileira serão chamadas para construir o projeto para a profissão em conjunto com o CFP. Essa troca irá propiciar a produção de uma agenda de ações políticas focadas na melhoria das relações e das condições de trabalho das psicólogas e dos psicólogos e também do serviço oferecido à sociedade.
Confira abaixo algumas das propostas que irão nortear o XVI Plenário:
- A aproximação dos profissionais das escolas públicas, o acompanhamento e a valorização daqueles que trabalham na Educação e na Assistência Social, para fornecer subsídios a propostas curriculares que enfoquem um desenvolvimento profissional que responda às demandas sociais da realidade brasileira.
- A manutenção e o resgate da história da profissão a partir da ampliação da parceria com o projeto Memória da Psicologia.
- Para a Psicoterapia, o novo plenário propõe uma prática sem regulamentação, pautada pela prioridade de qualificação teórica, técnica e ética.
- No trabalho com o tema álcool e outras drogas, o objetivo será a intervenção da (o) psicóloga (o), pautada pela Redução de Danos e pelo cuidado humanizado, tomando a vida em sua dimensão subjetiva.
- A relação com a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS-Psi) será mantida, procurando dar visibilidade ao conhecimento produzido no país, instituindo programas de educação continuada com o material da BVS-Psi.
- Na saúde mental, a defesa por uma sociedade sem manicômios, em busca de uma reforma psiquiátrica plena, será a política orientadora das ações da gestão.
- A preocupação com a formação do profissional também vai estar contemplada nas propostas do novo plenário, instituindo parcerias com instituições representativas do ensino superior e buscando promover a ampliação da diversidade da Psicologia, enquanto campo de formação.
- Os Direitos Humanos permearão todas as políticas da nossa área, o que exige um posicionamento das práticas sociais e profissionais na reconstrução de políticas fundamentais nesse campo.
Informações: www.cfp.org.br