No sábado, 30/01, o CRPRS, por meio da Comissão de Educação, participou do II Colóquio: Processos de Despatologização na Saúde e na Educação. A atividade, que integrou a programação do Fórum Social Mundial, contou com a presença de representantes da Faculdade de Educação (FACED-UFRGS), Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Núcleo de Estudos em Políticas de Inclusão Escolar (NEPIE), Rede Unida e Representação da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional-ABRAPEE e Movimento Despatologiza Campinas.
O Colóquio também teve um ato simbólico de fundação do Despatologiza - Movimento pela Despatologização da Vida/RS. As/Os convidadas/os Claudia Freitas (FACED-UFRGS), Cecilia Collares e Maria Aparecida Moyses (Movimento Despatologiza) e Ricardo Burg Ceccim (FACED e REDE UNIDA), em suas falas, fizeram um chamamento a uma aposta ética e política no movimento de despatologização da vida.
Na oportunidade, diversas entidades também se manifestaram a favor da composição do movimento, como a presidenta do CRPRS, Ana Luiza Castro; a coordenadora do Fórum ONG AIDS, Márcia Leão; o coordenador da Associação Brasileira interdisciplinar de AIDS, Veriano Terto; a deputada federal Fernanda Melchionna; a ex-secretária de Saúde do Rio Grande do Sul e fundadora do Fórum Gaúcho de Saúde Mental, Sandra Fagundes.
O Despatologiza compõe um esforço de articulação no contexto dos movimentos de despatologização, em continuidade à iniciativa de profissionais da saúde, parceiros de pesquisa e serviço que enfrentam coletivamente o processo de transformação de diferenças em doenças, que oculta as desigualdades que assolam a sociedade.
Para o presidente da Comissão de Educação do CRPRS, Vinicius Pasqualin, a Psicologia tem um compromisso ético com a promoção da vida. “É importante que o tema tenha acompanhamento de parlamentares, tendo em vista as proposições legislativas com teor medicalizante e que não leva em consideração a rede, como discutimos em atividade antes das eleições sobre a Psicologia Escolar e o Legislativo. Além disso, foi essencial o diálogo, na atividade, com movimentos sociais que lutam pelos direitos da população LGBTQIA+ e de pessoas vivendo com HIV/AIDS, expostas aos processos de exclusão e patologização, ainda mais com a medicalização da prevenção que invisibiliza a epidemia de HIV-AIDS”. Ao final do evento ocorreu o ato de criação do Movimento Despatologiza RS com a leitura de carta de adesão (LINK DA CARTA).Mais informações sobre o Movimento Despatologiza podem ser obtidas no site https://www.despatologiza.com.br/rede-despatologiza
Ao final do evento ocorreu o ato de criação do Movimento Despatologiza RS com a leitura de carta de adesão.
Mais informações sobre o Movimento Despatologiza podem ser obtidas no site https://www.despatologiza.com.br/rede-despatologiza