Desde 2008, quando assumiu uma cadeira na Cism, a autarquia tem destacado a importância do trabalho multiprofissional.
Baixar o arquivo completo
Versão folheável
Defender a saúde mental tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na Saúde Suplementar tem sido uma das bandeiras do Conselho Federal de Psicologia (CFP) nos últimos anos. Desde 2008, quando assumiu uma cadeira na Comissão Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacional de Saúde (Cism/CNS), a autarquia tem destacado a importância do trabalho multiprofissional, de base territorial e comunitária e com destaque para a importância do protagonismo dos usuários.
Este ano, o CFP assumiu a coordenação dos trabalhos da Cism, por meio da representante do Federal no CNS, Rosemeire Silva. Para a conselheira Federal, Ermínia Ciliberti, que representou a autarquia na Comissão entre 2010-2012, a eleição do CFP para a coordenar os trabalhos é fruto do reconhecimento do protagonismo da Psicologia na luta pela saúde mental da população brasileira.
Segundo Ermínia, a expectativa é continuar o acompanhamento da implantação da reforma psiquiátrica, antimanicomial e da implantação das redes de atenção psicossociais.
A Comissão tem a função de subsidiar e o pleno do CNS nas questões relacionadas à saúde mental, como plano “Crack, É Possível Vencer”, a política de álcool e outras drogas, os componentes das redes de saúde mental e as denúncias/auditorias realizadas em hospitais psiquiátricos. “Também cabe a Cism auxiliar no monitoramento do cumprimento das deliberações da 4ª Conferência Nacional de Saúde Mental [2010]”, completou a conselheira.
Sobre a Cism
A Comissão Intersetorial de Saúde Mental (Cism) foi instituída em 1999, pela Resolução CNS nº 298, de 2 de dezembro de 1999, para acompanhar a política de saúde mental no âmbito nacional e fornecer subsídios efetivos ao Conselho Nacional de Saúde na temática de saúde mental.
As ações da Cism buscam garantir a continuidade da reorientação do Modelo de Atenção em Saúde Mental (desinstitucionalização) e da reforma psiquiátrica. Incluem, entre outras, o acompanhamento da implementação da Lei nº 10.216/01, que dispõe sobre a proteção e o direito das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental.
Fonte: www.cfp.org.br