Com o objetivo de pensar sobre a linguagem utilizada no CRPRS e romper com a hegemonia de uma linguagem que não abrange todas as pessoas, foi instituído no Conselho o Grupo de Trabalho Linguagem Não Hegemônica, formado por representantes da Gestão e funcionárias/os.
Neste primeiro momento, o Grupo está se apropriando sobre o uso de uma linguagem não sexista, antirracista e anticapacitista. A partir dessas discussões, será elaborado um documento para orientar a forma de comunicação no CRPRS e promover a conversação sobre o tema, com a categoria.
Tradicionalmente, a língua portuguesa adota o masculino como fórmula única para se referir a homens e mulheres, de forma genérica, seguindo uma lógica patriarcal e machista. Entendendo que vivemos em uma sociedade plural e diversa, o CRPRS quer repensar a atual lógica binária, do masculino e do feminino, utilizada pelo Sistema Conselhos de Psicologia.
O GT também deve formalizar a orientação para enfrentamento ao racismo no vocabulário, cessando a “lógica do clareamento, do branqueamento e da associação inadvertida de conotações negativas ao que é preto, escuro, e de conotações positivas ao branco, ao claro”, conforme documento publicado em Assembleia de Políticas, da Administração e das Finanças (Apaf) em 2018. Além disso, o Grupo deve sistematizar orientações para superar o uso de estereótipos capacitistas ou de expressões discriminatórias com pessoas com deficiência.