Na segunda-feira, 30/05, a conselheira-secretária do CRPRS, Carla Tomasi, esteve presente representando o Conselho na primeira audiência da Frente Parlamentar em Defesa das Vítimas da Covid-19, que ocorreu de forma híbrida, sendo presencial na Assembleia Legislativa e virtual pela TV Assembleia. O objetivo da audiência foi de contribuir para o diagnóstico dos efeitos da pandemia da Covid-19 e na atualização dos desafios para o enfrentamento imediato de médio e longo prazo, no Rio Grande do Sul.
Durante o encontro, foi definido encaminhar junto à Comissão de Saúde da AL o pedido para o Estado investir na Recomendação nº 13, que trata da criação da Rede de Cuidados às Vítimas da Covid-19 e seus familiares. E que a Frente Parlamentar deverá solicitar a revisão do orçamento do Estado para o aporte no destino de recursos à Covid-19.
Serão realizadas mais seis audiências públicas nas macrorregiões de saúde do estado. O presidente da Frente Parlamentar, deputado Pepe Vargas, diz que o intuito é contribuir com a sociedade gaúcha no mapeamento das realidades regionais, considerando os impactos da pandemia na vida da população e nos sistemas de proteção social, sobretudo o SUS.
A Frente Parlamentar foi constituída a partir da aproximação com o Comitê Estadual em Defesa das Vítimas da Covid-19, que reúne entidades como o Conselho Estadual de Saúde Brasil e Conselho Regional de Enfermagem e a Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19 - Vida e Justiça.
Na audiência, foram ouvidas vítimas que relataram o sofrimento vivenciado durante o período de internação e as dificuldades enfrentadas em conviver com as sequelas e na busca de serviços especializados.
A Frente sabe o quanto a pandemia afetou e ainda afeta a saúde mental das pessoas, com a imensa quantidade de perdas em todos os níveis, com o luto coletivo, a perda de trabalho, as sequelas que não estão permitindo o retorno às atividades, e por isso tenta reivindicar condições de sobrevivência.
“O CRPRS está comprometido com os direitos humanos e a saúde mental da população, nós enquanto Conselho, podemos ajudar a pensar políticas públicas de socorro. Vivemos uma situação de emergência e desastre, são 700.000 pessoas com sequelas” afirmou a conselheira Carla Tomasi.
Informações: pepevargas.com.br
Foto: Greice Nichele