Os Conselhos Regionais de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS), Paraná (CRPPR) e Santa Catarina (CRPSC), se reuniram na Sede do CRPPR, em Curitiba, nos dias 8 e 9/03 para dialogar sobre os resultados do Censo da Psicologia Brasileira e de acordo com a pesquisa, criar estratégias que contemplem a categoria de cada estado. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) está promovendo em todas as regiões do país, ciclos de oficinas, proporcionando aos Conselhos Regionais um espaço de análise dos dados do CensoPsi 2022.
Representando o CRPRS nas oficinas, a Conselheira Presidenta Miriam Cristiane Alves destacou a importância do Censo da Psicologia na elaboração de ações específicas para cada região.
“O Censo da Psicologia é um grande instrumento de gestão, na medida em que nos oferece dados sobre quem é, onde atua, quais dificuldades constituem a prática de profissionais da psicologia, possibilitando que gestões do Sistema Conselhos construam ações de orientação e transformação da realidade. A Oficina do Censo, promovida pelo CFP, foi um grande dispositivo de mobilização e orientação dos Conselhos para analisarem e construírem importantes projetos voltados às necessidades dos territórios”, salientou Miriam.
“A Oficina do Censo proporcionou um olhar sobre a composição e características da profissão e das/os profissionais do Rio Grande do Sul, possibilitando que o Conselho possa pensar em ações, estratégias e políticas que contemplem as psicólogas/os do Estado”, ressaltou a Conselheira Ayanna Bueno.
As Psicólogas Fiscais Kwala Rosa e Larissa Pierry, apontam o valor da troca de informações com os Conselhos da região.
“Foi uma experiência de trocas, de aprendizados entre os Conselhos Regionais e de novas vivências. Entretanto, nada simbólica. A Oficina teve caráter objetivo, voltado para o alcance de metas e criação de projetos para soluções de problemas, analisadas a partir do Censo”, avaliou Kwala.
“A oficina do Censo realizada na Região Sul demonstrou a importância da integração e da troca de experiências entre os Conselhos Regionais, para conhecer as aproximações e distanciamentos entre as realidades de cada estado. O projeto do CRPRS, construído ao longo dos dois dias de evento, busca atuar sobre uma das principais demandas e desafios da categoria, a elaboração de documentos psicológicos, conforme as experiências e dados das comissões de orientação e fiscalização e ética informam, o que está em consonância com os dados do censo nacional aplicados ao RS. Esperamos que a construção do projeto possa auxiliar na transformação destas dificuldades e se refletir de forma positiva na categoria, nos Conselhos Regionais e na sociedade”, definiu Larissa.
Também representaram o CRPRS na capital paranaense, a Conselheira Tesoureira, Maria Luiza Diello e o Assessor Técnico de Políticas Públicas do CREPOP, Gabriel Alves Godoi.
Mapeamento PSI/RS
O CRPRS criou o Mapeamento PSI/RS, que busca entender como se constitui a categoria de psicólogas/os do estado. É essencial para a construção de políticas públicas, compreender além de documentos de registro, aspectos relevantes das/os profissionais que atuam com Psicologia como: raça/cor, identidade de gênero, orientação sexual e se você se considera uma pessoa com deficiência. Essas informações nos ajudam a mapear o campo social composto pela Psicologia, entendendo como a nossa profissão se ramifica, como se diferencia e se constrói em diferentes corpos e corpas. Além disso, essas informações associadas a dados sobre formação, área de atuação, vínculo de trabalho e empregabilidade poderão nos dar um panorama acerca da atual situação da Psicologia no Rio Grande do Sul.
As respostas dessa pesquisa de mapeamento irão direcionar as ações do CRPRS em busca de uma maior aproximação com a categoria, a partir de ações focadas nas problemáticas atuais e contextualizada para nosso estado, então é de interesse a todas/os as/os profissionais da Psicologia do Rio Grande do Sul o seu preenchimento total. O objetivo é que possamos entender quais desafios que profissionais encontram no seu dia-a-dia, quem são essas/es profissionais e como produzem, atuam e vivem o fazer psicológico. Essas informações são essenciais para que o Conselho possa funcionar de maneira a atuar em conformidade com os interesses da categoria, alinhado com as diretrizes básicas da ética profissional e ativo na luta por políticas melhores para todas/os nós.
Participe do Mapeamento PSI