No Brasil, 37% da população sofrem com dor crônica e as mulheres, nesse contexto, são as mais atingidas – em três das cinco regiões do Brasil elas têm índices maiores de dor que os homens, segundo pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina e Sociedade Brasileira para Estudo da Dor. A pesquisa entrevistou 919 pessoas em todo o Brasil.
As mulheres da região Sul, segundo o Mapa da Dor, atingem 60% desses casos e têm em média 43 anos de idade. A realidade da dor nas mulheres ultrapassa o físico e emocional, já que os fatores sociais e culturais contribuem para esta perspectiva. Nesse sentido, o Coletivo Feminino Plural e o mandato da deputada estadual Stela Farias (PT) decidiram organizar um ciclo de estudos sobre o assunto.
O evento será realizado no dia 4 de maio (sexta-feira) na Assembleia Legislativa (Praça Marechal Deodoro, 101-Centro Histórico. Sala Adão Pretto), em Porto Alegre. Não é necessário se inscrever e haverá certificado para presença de 75% nas atividades. Confira a programação:
8h30 – Recepção
9h – Palestra “A experiência da dor lombar crônica em mulheres do assentamento rural Filhos de Sepé”. Com Ângela Quijano,fisioterapeuta;
9h20 – Palestra “Tratamentos alternativos da dor”. Com Lurdes Maria Prado Duarte (Rafinha), mestra em Reike;
9h40 – Palestra “Experiência do Uso de Práticas Integrativas Complementares para Alívio das Dores”. Com Altemir Berti;
10h – Relato da Ewelin Canizares, mulher com deficiência, com várias neuropatias, fibromialgia e há 11 anos com dor crônica intratável;
10h20 – Palestra “O tratamento da dor pelo SUS e os serviços de dor na atualidade”. Com Leonardo Botelho, anestesiologista do Hospital de Clínicas/Equipe da Dor;
10h40 – Palestra “Dor e cultura: um grito que alivia”. Com Patrick Mateus, enfermeiro;
11h – Palestra “Mulheres negras e a relação com a Doença Falciforme”. Com Neusa Maria da Rocha Carvalho, presidenta da Agafal;
11h20 – Debates
12h – Intervalo para almoço
13h30 – Recepção. Atividade Cultural com a cantora e compositora Luísa Golçalves;
13h50 – Relato de Carol Santos, mulher com deficiência, vítima de violência doméstica, há 16 anos com dor crônica intratável;
14h10 – Palestra “Violência contra a mulher e a relação com a dor”. Com Priscila Detoni, conselheira do CRPRS;
14h30 – Relato de Gina Hermann, da Associação de Soropositivos do RS e PLP (Promotoras Legais Populares);
14h50 – Palestra “Saúde mental e gênero”. Com Cris Bruel, doutora em Psicologia pela Universidade Autônoma de Madri, integrante do Coletivo Feminino Plural e conselheira Estadual dos Direitos Humanos;
15h10 - Debate
15h50 – Encaminhamentos
16h20 - Encerramento
Evento no Facebook: https://www.facebook.com/events/433276647131879/
Fonte: Coletivo Feminino Plural