"O retorno da medicalização como explicação das dificuldades no processo de escolarização" acontece hoje, no Auditório do CRPRS, às 19h.
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Questão que começa a preocupar vários setores da sociedade, a abusiva utilização de medicamentos em crianças e adolescentes, em virtude de dificuldades escolares, será o debate do evento "O retorno da medicalização como explicação das dificuldades no processo de escolarização", no Auditório do CRPRS, hoje, com a presença da psicóloga escolar Marilene Proença, presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRPSP). Como debatedora, também participará a psicóloga gaúcha Maria Fernanda Henneman. “Chama a atenção o crescente número de crianças que são diagnosticadas como portadoras de Transtorno de Hiperatividade com Déficit de Atenção (THDA), a partir de seu desempenho e atuação escolar”, diz Maria Fernanda.
Retrocesso educacional
Conforme Marilene Proença, “o tratamento preconizado para o TDAH consiste em psicotrópicos estimulantes do sistema nervoso central, destacando-se duas drogas: metilfenidato (MPH) e dextro-anfetamina (D-anfetamina), que constam na bula dos remédios como Ritalina e Concerta”. Segundo a professora paulista, são medicamentos que possuem muitos efeitos colaterais sobre todos os aparelhos e sistemas do corpo humano. “Portanto, os riscos são imensos, pois são drogas aplicadas desde cedo no desenvolvimento infantil”, lembra. Para ela, esta situação, além de prejudicar as crianças e adolescentes configuram um retrocesso no campo educacional.
Saiba mais:
O retorno da medicalização como explicação das dificuldades no processo de escolarização
Local: Auditório do CRPRS
Dia 27 de novembro, 19h
Palestrantes: psicóloga escolar Marilene Proença, presidente do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo (CRPSP), e a psicóloga gaúcha Maria Fernanda Henneman
Entrada franca!