Em 15/06, o GT Biossegurança do CRPRS, criado, diante da pandemia da Covid-19, para monitorar o uso de EPIs por psicólogas/os, enviou o Ofício n° 00570/DIR/2020 aos gestores públicos, empregadores público e privados de psicólogas/os e usuários de serviços psicológicos, a fim de recomendar uma série de orientações para possíveis situações, durante a pandemia.
Entre as recomendações, por exemplo, está a reorganização dos processos de trabalho profissional da/o psicóloga/o, considerando as as modalidades presencial e remota em todo o estado do RS, de acordo com condições específicas de saúde e segurança para o desempenho do trabalho da/o profissional.
“O ofício que remetemos para os gestores elucida a necessidade dessas condições de segurança para as/os trabalhadoras/es psicólogas/os, remete às situações consideradas essenciais e reafirma, ainda, o nosso esforço pela proteção da categoria.”, afirma a conselheira presidenta do CRPRS, Ana Luiza de Souza Castro.
De acordo com orientações do Ministério da Saúde, devem ser atendidas as demandas das/os psicólogas/os sempre que exigirem o fornecimento de EPIs. Por isso, no ofício há, ainda, o link para o formulário de levantamento das condições de biosseguranças da categoria. Para Eliana Bortolon, "O formulário tem sido muito importante para que possamos conhecer a realidade de cada colega psicóloga/o. A partir dele, planejamos as ações do CRP, construímos parcerias importantes com outros conselhos profissionais, e avaliamos a necessidade de denúncia da falta de acesso às condições sanitárias. É fundamental que todas/os as/os psicólogos/as enviem o formulário. Assim, o Conselho consegue mapear as/os profissionais que estão desprotegidas/os e desempenhar ações em prol da categoria, como o envio de máscaras a elas/es."
Desde o início do mês de junho, o GT Biossegurança do CRPRS está adquirindo e disponibilizando máscaras, como medida emergencial, às/aos psicólogas/os que estão sendo contatados, a partir do preenchimento do formulário.
Nas próximas ações do GT Biossegurança, estão previstos o Protocolo sobre atendimento clínico, que visa dar orientações de segurança para quando houver a possibilidade dos atendimentos presenciais retornarem, e a continuação da fiscalização das condições efetivas de segurança no trabalho das/os psicólogas/os.
“Entendemos a importância da/o psicóloga/o exercer seu trabalho, neste momento de sofrimento mental, de fome e de falta de assistência, mas tem que ser feito com segurança. É fundamental, também, que a psicologia se reinvente com outras formas de atendimento, cuidado e acolhimento.”, conclui a presidenta.