O GT Acessibilidade e Inclusão, vinculado à Comissão de Direitos Humanos, realizou na sexta-feira, 24/05, reunião para discutir o tema da inclusão no ambiente de trabalho.
A conselheira Mariane Teixeira do CRPRS apresentou dados atualizados sobre a inclusão no Rio Grande do Sul e no Brasil e mostrou as principais causas de deficiências, de acordo com estudo da Rede Sarah. Os acidentes de trânsito são apontados como a principal causa, seguido da violência urbana, doméstica, quedas, acidentes por mergulho e acidentes de trabalho. Para Mariane, a Psicologia precisa auxiliar e se instrumentalizar na inserção e reabilitação dessas pessoas nos ambientes de trabalho.
A reunião contou com a participação da conselheira Cibele Vargas Machado Moro, presidente da Comissão de Psicologia Organizacional e do Trabalho (CPOT) do CRPRS, dando sequência à necessidade de transversalizar os temas debatidos pelo GT com outras comissões do Conselho. Cibele trouxe exemplos de como tem acompanhado pessoas com deficiência e trabalhadores reabilitados na sua prática profissional e como a CPOT vem estudando essa temática.
Participaram da reunião representantes do Grupo Incluir da UFRGS, do Instituto Federal, do COEPEDE e da FADERS.
Em março, o tema da inclusão e acessibilidade foi debatido junto com o Núcleo de Educação e, em abril, com a Comissão de Avaliação Psicológica. As reuniões do GT são abertas à participação de toda categoria e demais interessadas/os.
#DiscursoDeÓdioNão
A reunião do GT Acessibilidade e Inclusão marcou o lançamento da campanha nacional do Conselho Federal de Psicologia (CFP) #DiscursoDeÓdioNão, que está percorrendo o país com uma instalação de banners e camisetas com frases de ódio retiradas das redes sociais que denunciam diferentes formas de violência.
A abertura da exposição contou com a participação da coordenadora da Comissão Nacional de Direitos Humanos do CFP, Ana Luiza de Souza Castro, que destacou o momento de retrocessos que estamos enfrentamento em relação às recentes reformas, em especial a do Trabalho e a da Previdência, que já estão afetando muitas pessoas, e o papel dos direitos humanos em todas as práticas da Psicologia.
Anualmente, as Comissões de Direitos Humanos do Sistema Conselhos de Psicologia produzem campanhas nacionais para enfrentar as diversas formas de opressões e violências estruturantes da sociedade brasileira. A proposta é reafirmar o compromisso ético-político da Psicologia na promoção de transformações sociais, para garantia do direito de todas as pessoas à vida digna.