A política integral frente ao problema mundial das drogas e o fortalecimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos estão em discussão na 43ª Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) que teve início na terça-feira, 04/06, e termina nesta quinta-feira, 06/06, em Antígua, na Guatemala.
As reuniões têm como foco debater novas estratégias de repressão ao tráfico de drogas na região e discutir um recente relatório da OEA sobre a política de drogas nas Américas, o qual defende uma “abordagem flexível” e sugere que a legalização da maconha seja considerada. Ao todo, estão reunidos representantes de 35 nações e 28 chanceleres dos países-membros da organização.
Nesta semana, a OEA pediu a reconsideração da política global de drogas dizendo que os esforços deveriam concentrar-se no tratamento de usuários e na educação, ao invés do aprisionamento. Em maio a Organização emitiu um relatório pedindo uma abordagem mais flexível em relação aos usuários de drogas.
Com o intuito de apontar a necessidade de intervir e qualificar o debate sobre o tema das drogas como principal problema social do Brasil, o CFP encaminhou à Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) manifesto sobre a “Política de Internação Forçada para Usuários de Drogas no Brasil”. Segundo o documento, é urgente a formulação de propostas que orientem a construção de políticas públicas efetivas e democráticas para o tratamento dessa questão de saúde pública. Clique aqui e leia o documento.
A representante do Conselho Federal de Psicologia (CFP) no Conselho Nacional de Saúde (CNS), Rosemeire Aparecida da Silva, e o representante do CFP no Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD), Marcus Vinícius de Oliveira, participam do evento.
Fonte: www.cfp.org.br