De acordo com o psicólogo coordenador do Polo, Marco Antônio de Lima, foi um momento de reflexão sobre o importante papel que a categoria pode exercer na garantia, na proteção e na promoção dos direitos. “A Psicologia foi convidada a 'sujar o pé de barro' para falar sobre os direitos humanos, ou seja, a pisar no território, principalmente onde as pessoas não têm seus direitos básicos garantidos”, explicou.

A participação do público potencializou o debate, trazendo perspectivas dos territórios de atuação. A representante do movimento social Edivânia Rodrigues da Silva apresentou seu trabalho e falou sobre como a pesquisa em Psicologia pode estar relacionada aos direitos humanos. Além dela, a conselheira presidenta da Comissão de Direitos Humanos do CRPRS, Samantha Medeiros, e a psicóloga Mônica Bernardes também compuseram a mesa.

Para o mediador Jean Von Hohendorff, o encontro reforçou a importância de garantir os direitos humanos para todas as pessoas. “Eventos como esse são necessários para reforçar nosso compromisso com um projeto ético-político que busca tornar a Psicologia acessível a todas as pessoas, independentemente de gênero, cor, origem ou qualquer outra diversidade, incluindo pessoas com deficiência” afirmou.