Nos dias 03 e 04 de julho, coordenadoras/es de cursos de Psicologia do estado, supervisoras/es e estudantes participaram do seminário “Formação em Psicologia no Contexto da Covid-19”. A iniciativa da Comissão de Formação do CRPRS, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP), reuniu representantes da quase totalidade dos cursos de Psicologia do Rio Grande do Sul e mobilizou conselheiras/os e funcionárias/os do Regional.
O seminário debateu os impactos da Portaria MEC Nº 544, de 16 de junho de 2020, referente à flexibilização das práticas e estágios. Na sexta-feira, 03/07, pela manhã, houve espaço para escuta das/os coordenadoras/es de curso. À tarde, estudantes puderam discutir sobre experiências e expectativas, posições sobre possíveis mudanças para o período de pandemia e condições de acesso para atividades online. No sábado, 04/07, orientadoras/es acadêmicas/os e supervisoras/es locais de estágio contribuíram com o debate. Os grupos contaram com a participação de representantes do CRP, CFP, ABEP e equipe técnica do CRPRS.
O documento com as relatorias de cada grupo será encaminhado ao Conselho Federal de Psicologia, para discussão em âmbito nacional.
Segmento: Supervisoras/es de Curso
Participantes: 132 (supervisoras/es acadêmicos e supervisoras/es locais)
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Segmento: Coordenadoras/es de Curso
Participantes: 80
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Segmento: Estudantes
Participantes: 230
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Para integrantes da Comissão de Formação do CRPRS, as discussões produzidas no seminário apontam para a imprescindibilidade da presencialidade dos estágios, considerando que os processos de ensino-aprendizagem pressupõem uma formação que, a rigor, realiza-se na troca de experiências, implicando convivência e diálogo, além de práticas colaborativas fundamentalmente presenciais. "Considera-se que o conjunto de requisitos que formam a identidade profissional não se adquire por meio de ensino a distância, uma vez que essa dinâmica exige convivência, contato com as diferenças culturais, teórico-metodológicas e experienciais entre docentes, estudantes e a comunidade. No entanto, pondera-se que, no período de pandemia, faz-se necessário reinventar as práticas de estágio a partir das novas demandas sociais decorrentes e também, se necessário, na excepcionalidade da pandemia, o uso de recursos remotos para a prática de estágio, desde que bem fundamentados, pactuados com os campos e de acessibilidade garantida".