Começou ontem (6/5) e vai até amanhã (8/5), em Belém-PA, o V Seminário Nacional Psicologia e Políticas Públicas, promovido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) e parte integrante do 6° Congresso Norte Nordeste de Psicologia (CONPSI).
A abertura do Seminário aconteceu ontem à tarde com a conferência do sociólogo Emir Sader sobre Estado, Políticas Sociais e Conjuntura, que reuniu mais de 600 pessoas. De acordo com o sociólogo, “os psicólogos têm muito a contribuir para as políticas públicas, já que suas pesquisas são voltadas para os indivíduos”.
O exercício da profissão de Psicólogo é o tema central do V Seminário, que traz a discussão sobre as atuações de psicólogos em questões relativas aos direitos humanos, violência, atividade clínica, drogas e educação - sempre articulados ao tema das políticas públicas.
CONPSI
A abertura do 6º CONPSI, que segue até 9 de maio e teve cerca de 4500 inscritos de todo o Brasil, foi realizada ontem à noite, no Hangar.
O objetivo do Congresso é compartilhar conhecimentos acadêmicos e profissionais, discutir políticas para a área e promover o avanço da Psicologia no Brasil. “Somos diversos em muitos aspectos, mas estamos muito próximos em objetivos. Queremos contribuir para sociedade onde seja possível ver a dignificação humana no rosto de cidadão”, diz o presidente da Comissão Organizadora do Congresso, Emmanuel Tourinho.
Programação
A partir dessa quinta-feira serão realizadas 25 atividades simultâneas, totalizando cerca de 700 sessões durante os quatro dias do evento. Alguns dos mais produtivos pesquisadores do sistema de pós-graduação em Psicologia no Brasil participarão das atividades como palestrantes e debatedores.
O psicólogo Antonio Virgilio Bastos, membro da Comissão de Psicologia do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), abriu o ciclo de vinte conferências programadas para o evento a partir desta quinta-feira para falar do “Mundo das Organizações e do Trabalho: o que significa Compromisso Social para a Psicologia?” Segundo Antônio Virgílio, os profissionais necessitam de oportunidades de crescimento e desenvolvimento que não se esgotem nos cursos de graduação. “Sem investir na sua formação, a tendência é que o profissional fique cada vez mais desconectado do que vem acontecendo no seu campo”, conclui.
Fonte (com modificações):
Tom Lima - Temple Comunicação